'Dead Island' chega ao Brasil e produtor comenta a infestação virtual de zumbis

“Dead Island” é, basicamente, um jogo de ação/terror que se passa em uma ilha paradisíaca de Papua Nova Guiné que é infestada por zumbis. Para manter o realismo, há poucas armas de fogo e você precisa enfrentar os mortos-vivos com o que tiver à mão. O trailer que virou hype mostra exatamente isso, com uma trilha sonora espetacular e todas as cenas passadas de trás pra frente.

Uma das quatro personagens principais do game é Xian Mei, que tem um jeitinho meigo e sensual, mas que vai precisar usar sua fúria para despedaçar zumbis o tempo todo. O combate corpo-a-corpo é, no final das contas, o grande diferencial do game, que também apresenta elementos de RPG tradicional.

A ilha é um mundo aberto que você pode explorar se divertindo com a perspectiva em primeira pessoa. O cenário é todo bem interativo: você pode inclusive explorá-lo durante as ações noturnas. Para fugir da monotonia do esquema mata-zumbi-e-sai-correndo, o jogo tem um sistema de habilidades que recompensa com pontos. Quanto melhor você se sair, mais pontos terá para customizar armas e destruir os mortos-vivos de maneira mais eficiente.

A primeira missão é fácil e serve mais como tutorial, para o jogador pegar as manhas do gameplay. Mas mal dá tempo para respirar. Logo na primeira cena, um rapper chamado Sam B é acordado em seu quarto de hotel por alguém pedindo ajuda pois “algo terrível” está acontecendo. E aí mesmo já começa a tensão.

Uma das funcionárias do hotel é Xian Mei, que se torna uma das protagonistas do jogo juntamente com Logan (ex-jogador de futebol americano), Purna (salva-vidas) e o próprio Sam B. Cada um deles representa uma classe com diferentes habilidades para serem exploradas no modo multiplayer.



Com a palavra, o produtor

Produzido por Adrian Ciszewski (Techland) e Sebastian Reichert (Deep Silver), o jogo foi desenvolvido pela Techland e estava inicialmente agendado para sair em 2008. Mas o processo de desenvolvimento se prolongou e após muita espera ele finalmente se prepara para sair do forno.

Não foi uma tarefa fácil, mas certamente foi muito divertida, uma vez que a equipe de produção é fã de filmes e games de zumbis. É o que nos conta Sebastian Reichert, produtor da Deep Silver, que explica também como o uso de clichês ajuda a mitificar ainda mais o gênero.

MSN Jogos: Quando se fala em “Dead Island”, a primeira coisa que nos vem à mente é o maravilhoso trailer do jogo, que foi até premiado em Cannes. Esse foco na narrativa é uma forma de se distinguir de outros títulos do gênero, como “Left 4 Dead”, da Valve?

Sebastian Reichert: Sim, com certeza. Era importante para nós deixar bem claro que esse é um jogo brutal de sobrevivência, em que uma bela ilha tropical se transforma em um inferno. Queremos enfatizar que os fãs vão encontrar terror em estado puro ao jogar esse game. Não espere só finais felizes aqui, não [risos].